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A blogueira Gabriela Palma se deslumbra em Oiapoque, na fronteira do Brasil com Guiana Francesa | Divulgação
Turismo

Blogueira carioca detalha viagem cultural entre Macapá a Caiena

Cleber Barbosa, da Redação

Acostumada a compartilhar com seus seguidores suas andanças pelo mundo, a blogueira Gabriela Palma – que nasceu em Foz do Iguaçu mas mora no Rio de Janeiro – escalou sua amiga Lívia Mara para atuar como repórter e visitar a fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, em Oiapoque. Foi para sua página chamada Blog Gaby pelo Mundo, que reúne informações sobre passeios pelo Brasil, Estados Unidos e Europa. A seguir o “diário de bordo” da repórter, com suas observações sobre essa experiência.

Como chegar: “Minha viagem começou na rodoviária de Macapá. Lá na rodoviária existem duas viações que fazem o transporte até o Oiapoque: Santanense e Amazontur. A passagem custa em torno de 90,00. A viagem dura de 10 a 12 horas, pois são quase 600 km de distância da capital. É uma viagem emocionante já que a estrada só possui asfalto até a metade de sua extensão total e a estrada corta a floresta amazônica! As paradas que o ônibus faz são em locais com refeição, banheiro, etc, mas algumas apenas com luz de gerador. Na rodoviária de Macapá existem pessoas que fazem o transporte de caminhonete e cobram em torno de R$ 150 fazendo em menos tempo que o ônibus. Fica a critério de cada um.

Onde ficar: Meu marido estava hospedado no Hotel Paris. Achei muito bem localizado. Próximo ao comércio, bem no centro e pertinho do rio Oiapoque e das principais atrações noturnas! rs. Hospedagem simples, mas com ar condicionado (muito importante devido aos mosquitos) e café da manhã. Existem outras opções, como o Hotel Floresta (que fica na beira do Rio), a pousada Beija-Flor, etc.

Pontos Turísticos: Monumento que marca o início do Brasil é o principal. O monumento fica localizado bem na beira do Rio, no centro. É emocionante estar no lugar onde começa o Brasil e onde José Alves Pessoa iniciou sua caminhada até o Chuí. Haja disposição! rs. Um local muito legal para tirar fotos, principalmente com a bandeira do Brasil hasteada. O Centro da Cidade não tem muita coisa para se ver… apenas uma cidade diferente. O Museu Kuahí, da cultura indígena, onde os funcionários são índios das aldeias próximas. O museu fica localizado bem no centro da cidade. Clevelândia do Norte, localizada a 20 km da cidade, pertence ao Exército e também tem uma placa “aqui começa o Brasil” na beira do rio. É preciso autorização para visitar o local. Não visitei o Parque Nacional do Cabo Orange, mas se trata de uma reserva ambiental e o acesso normalmente é feito de barco”.

Mais dicas de Lívia Mara para aproveitar melhor o Oiapoque
Onde Comer: “É difícil guardar os nomes dos lugares, mas ao lado do Hotel Paris tem uma churrascaria que pertence a dois irmãos de Cascavel que resolveram ir morar lá! Além disso, tem o restaurante Tempero Nativo, Ouro Verde, etc.
Chácara du Rona: Lugar super agradável para almoçar à beira do rio Oiapoque e mergulhar.

Para curtir a Noite
Pizzaria Rodeio Grill: Ótima pizzaria localizada bem no centro, com música ao vivo em alguns dias! Na ocasião, além de várias idas à noite, passei a noite de reveillón lá e foi bem legal!
Pizzaria Casa Nova: Ambiente muito legal! Mesa de sinuca, música ao vivo e bem no centro da cidade também! https://pt-br.facebook.com/CasaNovaRestaurantePizzaria
Seresta do Galo: Mais afastado do centro da cidade, mas para quem gosta de um melody e forró, lá é o lugar certo!
Unydade 2: Boate ao lado da Rodeio Grill”.

Registros sobre a vista à capital da Guiana Francesa: a Caiena

Ponto de Atenção: “Os brasileiros precisam de visto para entrar na Guiana Francesa! Caso a ideia seja ir e voltar no mesmo dia, apenas ali em Saint-Georges de l’Oiapock, não existem grandes problemas. Porém, caso a ideia seja conhecer Caiena ou Cayenne em francês (capital da Guiana Francesa), é necessário visto. O visto pode ser solicitado no consulado da França em Macapá. Quem possui passaporte da União Europeia está dispensado do visto. Eu sou cidadã italiana e não precisei. Não arrisquem ir sem o visto, pois a PAF (Polícia de Fronteira) e a Gerdarmerie patrulham todas as entradas e estradas devido a muitos imigrantes ilegais.
Como chegar: Para ingressar na Guiana Francesa pelo Oiapoque é preciso pegar um barco para atravessar o rio. Quando estive lá, em dezembro de 2012, a ponte binacional (que liga o Oiapoque à Saint-Georges de l’Oyapock) já estava pronta, porém ainda não em funcionamento. Estando em funcionamento, o trajeto ficará bem mais fácil. O passeio de barco é interessante porque você passa bem debaixo da ponte! Chegando a Saint-Georges de l’Oyapock já é possível ver um pouco de diferença do Brasil. A cidade é bem pequena, mas valem algumas fotos! Antes de ir para Caiena, almoçamos. Ele: Paca de caça assada (Uau!) e eu um macarrãozinho a carbonara (com ovo crú! Eca!). Bom, para seguir para Caiena, não existem ônibus e sim vans. Se bem me lembro, pagamos algo em torno de 50 Euros cada um. A viagem leva em torno de 3 horas e é importante colocar o cinto de segurança!

Onde ficar: Ficamos hospedados no Best Western Hotel Amazonia bem no centro da capital. A diária custou aproximadamente 150 Euros com café da manhã. Isso mesmo… Tudo lá é pago em Euros!

Guiana Francesa

 

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