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Sem definição de tarifa, empresas poderão reduzir frota e fazer demissões, afirma Setap
Economia

Para exigir nova tarifa, empresas de ônibus ameaçam reduzir frota

Renivaldo Costa – Jornalista

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Amapá (Setap) confirmou que está disposto a apresentar à Câmara de Vereadores os números que ensejaram o pedido de reajuste da tarifa de R$ 3,25 para R$ 3,90, cujo processo tramita na 3ª Vara Cível e de Fazenda Pública, mas sugere que o município também seja chamado à discussão.

Na sessão ordinária desta quinta-feira, 2, os vereadores discutiram a audiência de conciliação ocorrida na terça-feira, 30, entre Setap e a Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac), que restou infrutífera.

O Ministério Público chegou a pedir que o Poder Judiciário nomeasse um perito para fazer estudo tarifário, mas o juiz da vara decidiu por abrir prazo para que o município apresentasse contestação dos dados apresentados pelo Setap.

Décio Melo, presidente do Setap, diz que as empresas não suportam os custos de operação, e a demora na definição da tarifa. O último reajuste ocorreu em 2017 e foi baseado em estudo apresentado ainda no final de 2016. “De lá pra cá tivemos reajuste no preço do diesel, estamos indo pro terceiro reajuste salarial dos rodoviários mas nada da tarifa ser reajustada”, lamenta Décio Melo.

Ele afirmou que se houver demora numa definição, as empresas serão obrigadas a reduzirem frota ou até demitir trabalhadores.

Outro lado

Procurada pela reportagem, a Prefeitura de Macapá informou não ter sido comunicada oficialmente a respeito da manifestação do Sindicato das Empresas de Ônibus. O coordenador de Comunicação Social da PMM, Diniz Sena, explicou que estava passando o caso para a Procuradoria Geral do Município, mas que qualquer posicionamento da administração municipal só deverá ser dado na sexta-feira.

 

 

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