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O asfaltamento da rodovia inicia neste ponto, no Km 21 da BR 210, onde as duas rodovias se encontram | GEA
Amapá

Trecho Macapá-Jari da BR 156 começa finalmente a ser pavimentado

Em dia de jogo do Brasil na Copa da Rússia, o Amapá também faz história. Ou recupera sua história, vai. É que uma das mais antigas obras do Amapá, a pavimentação da BR-156, será retomada nesta sexta-feira, dia 6. O governo do Estado vai entregar a ordem de serviço para o início dos trabalhos à empresa licitada, às 8h30, no Km 21 da BR 210 – onde as duas rodovias se cruzam e se sobrepõem.

O local da cerimônia que marca o início das obras é também o ponto de partida da pavimentação, que seguirá até dois quilômetros após a ponte do Rio Vila Nova. A extensão tem 61,1 km e compõe um dos quatro lotes dos quais o trecho sul da BR-156 foi dividido, conforme determinado pela Justiça Federal desde 2016.

O lote 4, cujas obras iniciam nesta sexta-feira, está sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Transporte (Setrap), resultado de uma articulação política do deputado federal Vinícius Gurgel. O próprio governador do Estado, Waldez Góes, esteve em Brasília tratando da retomada das obras da BR-156.

Já os lotes 1, 2 e 3 estão com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Os quatro totalizam 244,28 km, do km 21 da BR-210 até o município de Laranjal do Jari, o chamado trecho sul da BR-156.

Orçada em aproximadamente R$ 121 milhões, a obra do lote 4 compreende as etapas de terraplanagem, drenagem, asfaltamento e sinalização. No perímetro, existem nove igarapés cruzando a rodovia. Sob eles, serão construídas pontes em concreto, também incluídas no orçamento da obra. A fiscalização do empreendimento será feita pela Setrap. Os recursos são do Ministério dos Transportes.

O prazo estabelecido pela Setrap para conclusão é de 2 anos. De acordo com a diretora do Departamento de Engenharia de Transportes, Alice Bessa, o tempo é extenso em função do período chuvoso, quando o ritmo dos trabalhos diminui. Além disso, o início dos serviços atrasou devido à necessidade da realização de estudos de impacto ambiental, arqueológico e da flora e fauna da região.

“Temos que tomar todos os cuidados em relação à legislação ambiental durante a construção, pois a obra passa por uma reserva extrativista e existe todo um procedimento legal para a construção de estradas nestes casos. Mas estamos começando no início do verão, então será possível imprimir um ritmo mais intenso de trabalho. Esperamos adiantar bastante até dezembro”, avaliou a engenheira.

 

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