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O ataque aos jornalistas amapaenses por uma parlamentar mobiliza categoria no Amapá | Arte: Bruno Barbosa
Amapá

Sindicato divulga nota de repúdio à deputada por ofensas a jornalistas

Da redação

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amapá (SINDJOR-AP), e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), bem como toda a categoria, manifestaram através de nota pública o repúdio às declarações desrespeitosas da deputada federal suplente pelo Amapá, Patrícia Ferraz, que via redes sociais gravou vídeo contra os jornalistas do Estado e via programa jornalístico televisivo contra o jornalista Seles Nafes.

João Clésio, dirigente local da categoria, disse que o SINDJOR-AP e a FENAJ condenam veementemente a atitude da parlamentar e a sua postura contra a imprensa amapaense e contra o jornalista Seles Nafes, que exerce a profissão legalmente. “Independentemente de cargo ou partido político, a imprensa local e o jornalista Seles Nafes oferecem serviço especializado que contribui para a sociedade formar a sua própria opinião sobre os assuntos de interesse público. O papel de dar visibilidade às ações da parlamentar cabe ao assessor de imprensa, e temos excelentes profissionais no mercado local”, diz o presidente do sindicato da categoria.

Ainda segundo a manifestação, o SINDJOR-AP e a FENAJ, alicerçados na lei maior que rege a categoria, consideram que os jornalistas profissionais do Amapá, assim como o jornalista citado Seles Nafes, não ferem o Código de Ética do Jornalismo. A imprensa profissional, segundo reforça João Clésio, se destaca pela excelência no profissionalismo, credibilidade e competência.

As declarações da deputada federal suplente, Patrícia Ferraz, são consideradas para o SINDJOR-AP e para a FFENAJ um ato grave que demonstra a falta de respeito com a imprensa amapaense. “A atitude fere o direito constitucional da liberdade de imprensa. O SINDJOR-AP e a FENAJ, bem como os jornalistas, se solidarizam entre si e com o profissional ora desrespeitado, pela postura da deputada federal suplente, Patrícia Ferraz”, acrescenta a nota.

Por fim, o SINDJOR-AP e a FENAJ condenam toda forma de cerceamento da liberdade de imprensa e expressão, exigindo retratação pública. O SINDJOR-AP já deu ciência a todo o Brasil, por meio da Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ, sobre o lamentável episódio. “Não há democracia sem liberdade de imprensa, e não há liberdade de imprensa sem jornalistas”, encerra a nota.

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