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Opinião

Notas da coluna ARGUMENTOS, domingo, dia 18 de agosto de 2019

Reviravolta
É o mínimo que se pode dizer a respeito da polêmica envolvendo a morte de um cacique waiãpi no interior do Amapá. Trata-se do resultado preliminar do exame necroscópico, realizado no último dia 02, pós exumação do corpo do indígena Emyra Waiãpi.

Perícia
Apesar das informações iniciais darem conta de invasão de garimpeiros e sugerirem possível confronto com os índios, ocasionando a morte da liderança indígena, o laudo necroscópico não apontou tais circunstâncias.

Corpo
Assinado por dois médicos legistas da POLITEC/AP, o laudo estima que a morte ocorreu entre os dias 21 e 23 de julho último, e não encontrou lesões de origem traumática que pudessem ter ocasionado o óbito.

Afogado
O laudo conclui que o conjunto de sinais apresentados indicam ausência de outras lesões com potencial de causar a morte, sugere fortemente a ocorrência de afogamento como causa da morte de Emyra Waiãpi.

Passos
A PF ainda aguarda o laudo complementar toxicológico, com previsão de ser entregue em 30 dias, que tratará das amostras retiradas dos órgãos internos, encaminhadas ao Laboratório de Toxicologia Forense.

Foguetes

O presidente Jair Bolsonaro manifestou desejo de trazer para o Amapá uma base de lançamento de foguetes e assim dar de ombros para a estremecida relação com o governador do Maranhão, Flávio Dino. A provocação foi devido a dificuldades para aprovar acordo para a utilização da Base de Alcântara, em solo maranhense.

Apoio
O anúncio de Bolsonaro em poder transferir de Alcântara para Macapá a Base Espacial Brasileira tem lá seus simpatizantes. Mais que isso, defensores. Como o ex presidente da Agência Amapá de Desenvolvimento Econômico, Eliezir Viterbino. “Esse projeto é nosso, já apresentamos até à FIESP”, diz.

Viterbino
Textuais: “Temos um estudo sobre o assunto. Na época, articulamos reunião com diretores da poderosa FIESP em São Paulo, tivemos agenda com o Dr José Correia, que nos recebeu muito bem, levei o governador e ele tacitamente confirmou que a proposta não era maluca e sim uma das melhores que tinha visto”.

Números
A base de Kourou emprega em média 3 mil trabalhadores entre engenheiros e técnicos, que recebem em média U$ 20 mil dólares/mês. Uma base no Amapá poderia gerar U$ 60 milhões de dólares a mais na economia só com salários, pagos por países que utilizarem a base.

 

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