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Parceria com mineradora Beadell possibilita ampliação do Centro de Pesquisas da UNIFAP | Foto: Divulgação
Amapá

Mineração e arqueologia juntas é possível. Beadell e Unifap experimentam

Achados arqueológicos vira e mexe tornam-se grandes problemas para obras estruturantes, como pontes, viadutos e, claro mineração. Mas uma parceria público-privada entre uma mineradora e uma universidade quer desmistificar essa premissa. A iniciativa propõem-se a conceder ao Amapá o aumento da capacidade de estudos arqueológicos. Trata-se de um convênio entre a Universidade Federal do Amapá (Unifap) e a Beadell Brasil Ltda., detentora da mina Tucano em Pedra Branca do Amapari (AP), com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre sítios e achados arqueológicos.

Já em fase final, as obras de ampliação do Centro de Pesquisa Arqueológico do Amapá (Cepap/Unifap) seguem em ritmo acelerado. Nesta terça-feira (3), às 9 horas, haverá uma visita guiada à unidade para acompanhar o andamento e você está convidado (a).

A Cooperação Técnico-Científica foi firmada em janeiro e as atividades somarão um aporte financeiro de R$ 716.294,37. O acordo inclui a contratação de bolsistas da universidade que vão atuar em pesquisa nas áreas da empresa e a ampliação do Cepap, que, entre outras finalidades, abrigará os objetos encontrados nos sítios arqueológicos.

Em contrapartida, a parceria com a instituição garante que ela dará todo o suporte à empresa na pesquisa e nos estudos arqueológicos por ao menos quatro anos, período de vigência do termo assinado, com a participação de professores e estudantes da universidade em pesquisas nesta área da arqueologia.

A companhia tem dado atenção especial à arqueologia e intensificado esforços para realizar o melhor mapeamento arqueológico local. Em dois anos, cinco sítios arqueológicos foram descobertos em Mutum, o que levou a empresa a realizar um projeto focado no em torno deste local e de Urucum Leste, dentro da área da unidade operacional.

 

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