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Aprenda com a especialista o passo a passo de uma bagagem prática sem esquecer nada | Foto: Divulgação
Turismo

Especialista ensina a fazer a sua mala para qualquer tipo de viagem

Cleber Barbosa, da Redação

Viajar e levar a casa inteira na mala pode sair caro e dar mais trabalho. Planejar o que precisa ser colocado na bagagem ajuda a não esquecer itens essenciais e ainda evita carregar aqueles que voltam ao final da viagem sem serem usados. Diana Carvalho, especialista em turismo há mais de 30 anos conta como aprimorou a arte de montar a mala perfeita para qualquer destino.

“A gente sabe que fazer as malas para viajar é um desafio para muitas pessoas. O que é preciso ter em mente é que montar a mala perfeita é como montar a viagem perfeita”, explica Diana.

O planejamento e a organização de uma boa mala de viagem são compostos por seis fases. Confira!

Fase 1:

Fazer uma análise prévia da viagem. “Aqui é importante pensar em dois momentos: na ida e na volta, que muita gente esquece. Afinal, você vai ter que levar seus pertences, mas também vai ter que trazê-los de volta. Lembrando que algumas coisas podem ser totalmente consumidas, como itens de higiene, de cuidados especiais, ou alimentos e guloseimas. Por outro lado, eles também dão lugar a coisas que você vai trazer como uma lembrança ou itens que adquire durante o passeio”.

Para Diana, nessa fase existem quatro perguntas a serem respondidas. A primeira é ‘o que eu posso levar’, e aqui é preciso levar em consideração as regras de bagagem do transporte utilizado, avião, ônibus, carro e do destino a ser visitado, por exemplo, o peso e tamanho máximo da bagagem, além da mala de mão se for o caso, as regras do que é permitido levar, da quantidade permitida no caso de produtos de higiene, alimentos, bebidas, etc. A segunda pergunta é ‘o que que eu devo levar’, considerando as características do destino ou destinos, o clima, a cultura, o tipo de evento vai, os lugares que vai frequentar e o estilo pessoal, aquilo que não pode faltar mesmo. A terceira ‘o que eu quero levar’ é completamente pessoal, aqui é hora de pensar nos sonhos, como usar um determinado o look, um acessório específico para fazer as fotos naquele destino ou cenário, por exemplo. E a quarta pergunta é ‘como eu vou levar’ e serve para refletir sobre o tipo de bagagem incluindo a bagagem de mão e até mesmo a bolsa pessoal.

“Tudo deve ser pensado de maneira para facilitar e otimizar o transporte dos pertences, desde recipientes adequados até o tipo de bagagem, se vai ser mochila, sacola, bolsa, mala, etc.”, alerta Diana.

Fase 2:

Montar uma lista de itens ou checklist. Nessa fase é importante que a lista fique bem completa para não esquecer de nada essencial. “Não tem coisa pior que você deixar para trás algo que não vai conseguir adquirir durante a viagem, por exemplo, aquele chapéu de praia, a bateria externa para o celular, o seu creme de tratamento, suplementos manipulados, aquele biquíni perfeito, seus óculos de sol favorito, a roupa de malhar ou até mesmo o próprio celular”.

A dica da especialista para montar um checklist eficiente de viagem é dividir por grupos para facilitar demais o trabalho. “Sugiro dividir um grupo só com itens de higiene e cuidados pessoais, medicamentos e farmacia, outro com acessórios, como bolsa, canga, saída de praia, óculos de sol, chapéu, boné, brincos, relógios etc., um terceiro com maquiagem, o quarto grupo com equipamentos como secador, chapinha, carregadores, bateria externa, celular, câmera, fones de ouvido, entre outros; o grupo 5 só para bagagem de mão com livros, documentos, passaporte, dinheiro, cartão, enfim o que precisa ter fácil acesso e só por último as roupas e sapatos, com looks completos, incluindo até os de academia, roupa de banho, pijamas e lingerie.”

E aqui a especialista ainda deixa o seu segredo: “Em vez de simplesmente escolher as peças que mais agradam, aquelas peças novas, sem critério nenhum, o ideal é separar aquelas peças que combinam entre si assim e ainda dá para aproveitar em situações diferentes. Assim é possível otimizar a organização da mala”.

Fase 3: 

Separar a bagagem em cima da cama. Essa fase é simples: é preciso apenas separar todos os itens da lista e colocar tudo em cima da cama. Não pode faltar nada. Dessa forma fica mais fácil visualizar se o que a pessoa quer levar cabe na mala escolhida.

Fase 4: 

Transferir da cama para a mala. “Nessa hora sempre surge a dúvida se é melhor dobrar ou enrolar. Eu gosto de misturar todas as técnicas e usar os vãos que ficam entre uma coisa e outra, dentro de chapéus, sapatos, para guardar mais coisas, como meias, peças menores e assim aproveitar cada espacinho”.

Fase 5: 

Fazer ajustes, inclusões e exclusões de itens. Caso necessário, essa é a hora de inclusões e exclusões, dependendo do espaço disponível. “Aqui é bom lembrar que se ficou sobrando, pode ser útil na viagem de volta, especialmente se você costuma comprar coisas durante a viagem. Se estiver faltando espaço, tudo muito apertado, é hora de repensar e retirar o que é menos necessário.

Fase 6: 

Mala finalizada. “Hora de checar se está tudo certo. Com a mala finalizada para ir é só esperar o dia do embarque”. Com sua experiência, Diana conta que cada viagem e cada turista pode ter um estilo diferente. “Tem aqueles que preferem viajar apenas com a mala de mão, ou pensar na bagagem perfeita para um fim de semana na praia ou na montanha, também tem as diferenças entre fazer uma mala de inverno, verão ou meia estação, e as malas para viagens muito longas que também causam bastante insegurança nos clientes, mas para todas elas é possível dar aquele jeitinho e deixar tudo mais leve”, finaliza.

Diana Carvalho 

É especialista em turismo há mais de 30 anos, iniciou sua carreira aos 17, nos negócios da família, atuou por mais de 10 anos em viagens e programas de intercâmbio, e em 2008 fundou e assumiu o cargo de CEO na Mundo4e Viagens. Se especializou em planejamento de roteiros e no modelo de negócios de consultoria para agências de viagens. Hoje é mentora de viajantes e profissionais do turismo, proporcionando a melhor experiência de brasileiros pelo mundo e de estrangeiros no Brasil, trabalhando incansavelmente pela valorização dos agentes de viagem.

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