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Turismo

Demissão de garçom no Canadá levanta debate sobre humor dos franceses

O garçom Guillaume Rey, que teria sido demitido de um restaurante de Vancouver, no Canadá, por suas atitudes agressivas e desrespeitosas para com colegas de trabalho, diz não ser grosseiro e, sim, francês.
Em uma acusação contra o restaurante Milestones e sua operadora, a empresa Cara Operations, entregue ao Tribunal de Direitos Humanos de British Columbia, Rey alega que sua demissão foi uma discriminação contra a sua cultura, que, segundo ele, tende a ser mais direta e expressiva que a canadense.
Já o restaurante diz que Rey foi demitido não por discriminação, mas por ir contra a política de respeito no ambiente de trabalho, segundo a qual o restaurante deve se manter livre de violência e assédios verbal, racial, físico e sexual. A decisão do tribunal aponta que Rey também teria assinado um documento reconhecendo que falar com um cliente ou colega de forma rude ou antipática poderia ser motivo para demissão.

Portugal
Mas não são apenas os franceses que passam por esses questionamentos a respeito do humor – ou costumes. Os portugueses também alegam ser incompreendidos, especialmente em restaurantes. Um leitor do Blog que não quis se identificar, disse certa vez ter comprovado essas diferenças culturais, que podem ser interpretadas como grosseria. Em Lisboa, num restaurante, diz ter chamado o garçom e perguntado se tinha azeite de oliva. Ele disse que sim e saiu. Algum tempo depois o cliente o chamou novamente, questionando o porquê de não ter trazido o azeite solicitado, e veio a resposta: “Não, não, o senhor não pediu; o senhor perguntou se tinha”. (…)

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