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Opinião

Coluna ARGUMENTOS, quinta-feira, dia 04 de janeiro de 2024

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A volta

Estamos retomando as edições diárias deste espaço e, para tanto, agradecemos a deferência de sua leitura diária, agora no 17º ano de circulação ininterrupta da coluna. Registramos especial gratidão ao jornalista e amigo Luiz Melo, pela confiança e parceria por todos esses anos, além, claro, dos puxões de orelha toda vez que um texto saiu sem revisão, uma nota imprecisa ou eventuais falhas técnicas. Obrigado chefe!

Economia

Especialistas dizem que 2023 foi o ano do combate à inflação. No Brasil e no mundo, os bancos centrais lutaram contra a alta de preços herdada da pandemia – e o amargo e eficaz remédio foi levar as taxas de juros para patamares históricos. A projeções dos economistas ouvidos pela C6 Bank são de que no Brasil, a queda da Selic deve continuar.

Retorno

Exatamente um ano depois, o governador Clécio Luís iniciou os trabalhos pelo Hospital de Emergência, o HE. Dizendo ratificar o compromisso com a saúde pública, disse que mais de 80 espaços foram reformados, aquisição de equipamentos e farmácia abastecida. Na foto, Clécio e o vice, Teles Júnior.

Projeções

Em 2024, as economias devem continuar a colher os frutos desse trabalho. Por um lado, o crescimento deve ser mais modesto, por causa dos efeitos das taxas ainda elevadas. Por outro lado, o recuo da inflação dará um respiro para as famílias e permitirá que, lá fora, os principais bancos centrais comecem a discutir o início do alívio nos juros.

Reformas

O desequilíbrio das contas públicas brasileiras ficou evidente no início do ano, com a aprovação de cerca de R$ 170 bilhões de despesas fora do teto de gastos. Isso pavimentou o caminho para uma nova regra orçamentária: o arcabouço fiscal. Outro marco importante de 2023 foi a aprovação da reforma tributária. A nova regra simplifica o sistema de impostos, reunindo diferentes tributos em uma alíquota única – com clamor por redações.

Temporais pela frente

O início de 2024 também marca a chegada do inverno amazônico ao Amapá, após o período de estiagem prolongada que atingiu o estado desde agosto de 2023, segundo a Meteorologia do IEPA/GEA.

AS ÚLTIMAS

MULHER – O Brasil é um país com uma população majoritariamente feminina. Segundo o Censo Demográfico 2022, as mulheres representam 51,5% da população brasileira. No entanto, esse percentual não se reflete na representatividade feminina no mercado de trabalho, em especial no campo do Direito. De acordo com o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as mulheres representam 51,4% dos advogados brasileiros. Esse número é expressivo, mas ainda há um longo caminho a percorrer para garantir a representatividade feminina em cargos de liderança da profissão. Em 2023, apenas 34,9% das mulheres advogadas eram sócias de capital em escritórios de advocacia.

MERCADOS – O setor de eventos de cultura e entretenimento continua sendo o maior gerador de empregos no país, apontam os dados do IBGE e do Ministério do Trabalho e Previdência que constam do Radar Econômico, estudo realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos – ABRAPE. No saldo acumulado entre janeiro e novembro de 2023, o segmento teve um crescimento de 55,8%, enquanto outras áreas como agropecuária (- 12,8%), serviços (-21,7%) e construção civil (-12,5%) registraram um decréscimo, comparado ao mesmo período do ano passado. A média nacional, envolvendo todas as atividades econômicas, registrou uma tendência de queda: – 23,7%.

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