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A representação da Agência Nacional de Mineração no Amapá, antigo DNPM, em Macapá | Foto: Arquivo NMB
Economia

Agência de Mineração anuncia fechamento da unidade no Amapá

Da Redação NMB

A Agência Nacional de Mineração (ANM) informou que o órgão passará por “alterações estruturais” com o objetivo de alcançar transformações exigidas “pela sociedade, pelo governo e pelo setor regulado”. “É preciso olhar adiante e caminhar em uma nova direção”, afirma o órgão em documento distribuído aos funcionários com explicações sobre as mudanças.

Entre as principais mudanças está o fechamento de sedes estaduais – questão que já mobilizou diversos integrantes do setor mineral, além de lideranças políticas. De acordo com o documento, as atuais 25 sedes estaduais da ANM serão transformadas em 11 unidades regionais.

Estas unidades, ainda segundo o documento, ficarão localizadas no Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. No caso deste último, serão extintos os escritórios avançados de Patos de Minas e Poços de Caldas, sendo mantido apenas o escritório de Governador Valadares. Também serão mantidos os escritórios de Itaituba (PA) e Criciúma (SC).

Segundo a ANM, essa alteração da estrutura permitirá “igualar todas as unidades regionais com a mesma estrutura e os mesmos cargos”. “Com a nova estrutura, o trabalho remoto permitirá um direcionamento de demandas para toda a rede, não exigindo mais estruturas locais específicas”, diz.

As mudanças também têm em foco um funcionamento “transversal”, com processos de trabalho “unificados e conectados em rede”, o que permitiria uma atuação “mais eficiente, eficaz e com maiores e melhores resultados internos e externos”. De acordo com o órgão, serão “equipes nacionais, ganhando a flexibilidade de atuarem em diversas localidades, conforme a necessidade”.

“O cenário atual da ANM – no qual é visível o quantitativo reduzido de colaboradores e a impossibilidade de novos concursos – exige alternativas que apresentem ganhos substanciais para a instituição, tornando o processo de gestão nacional uma realidade necessária”, salienta o documento.

A Mina Tucano, no município de Pedra Branca do Amapari (AP) que registrou em 2016 um recorde de 145.870 onças de ouro | Foto: NMB

A direção da agência afirma ainda que o “primeiro passo” das mudanças será o estabelecimento de equipes nacionais, com uma estrutura de atuação e ligadas diretamente às superintendências relacionadas, “que passarão a desenvolver um papel de orquestradores das suas temáticas, assim como de hierarquia técnica e, também, administrativa para toda a rede”.

No caso de uma coordenação regional de pesquisa, por exemplo, a equipe estará diretamente ligada à superintendência da área. “O primeiro ganho é a formatação de processos de trabalho unificados com uma gestão única”, declara a ANM. A agência afirma ainda que a atuação “segmentada”, além de ineficiência, gera a sensação no público de que há “diversas organizações distintas em uma só”. “Na prática, a sensação é de que existem várias ANMs pelo Brasil, por exemplo”, diz o texto.

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