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Ameaçada de extinção, espécie foi registrada pela primeira vez no Tumucumaque, em armadilhas fotográficas.
Amapá

Cachorros-vinagres são fotografados no Parque Nacional do Tumucumaque

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Cleber Barbosa, da Redação

Animais pouco conhecidos pela ciência, dificilmente encontrados em campo, e majoritariamente estudados em zoológicos, cachorros-vinagres (Speothos venaticus) surpreenderam o Programa Nacional de Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio, que possui parceria com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (CENAP), ao aparecerem em armadilhas fotográficas no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, o maior parque nacional do Brasil, no Amapá.

É a primeira vez que o Programa Monitora registra em fotos o animal no local. Havia relatos dos moradores do entorno sobre a presença do cachorro-vinagre na região, mas faltava a confirmação. O Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque é a maior área protegida federal do país, com 38.651 quilômetros quadrados, área superior ao estado do Alagoas, que tem 27.768 km².

Simpáticos

Os cachorros-vinagres vivem em bandos de 2 a 12 indivíduos, possuem uma pelagem castanha-avermelhada e medem entre 57 e 75 cm de comprimento. Podem pesar entre 5 a 8 kg e são os menores canídeos do Brasil.

Habitam principalmente florestas e já foram registrados nos biomas Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal, com casos raros de aparição na Caatinga.

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), além de ser um mamífero de avistamento raro, a espécie está Vulnerável (VU) à extinção. As principais ameaças são a perda de habitat para a agricultura e monocultura e a caça ilegal.

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