Nos últimos anos, tem-se ampliado o debate sobre bem-estar e qualidade de vida no trabalho. De acordo com um estudo lançado no ano de 2023 pela multinacional Randstad, do setor de recursos humanos, 94% dos trabalhadores entrevistados consideram importante ter equilíbrio entre vida pessoal e trabalho; e 61% deles recusariam uma oferta de emprego se acreditassem que esse equilíbrio seria prejudicado.
Segundo a psicóloga e docente do curso de Psicologia da Estácio, Edivaneide Oliveira, a qualidade de vida no trabalho pode ser definida como um conjunto de práticas e ações realizadas pela organização que visa melhorar a satisfação dos funcionários, promovendo o bem-estar dos empregados por meio de um ambiente de trabalho mais agradável, propiciando o aumento da satisfação e consequentemente da motivação.
Edivaneide afirma que alguns estudos já se referem aos componentes da qualidade de vida no trabalho, incluindo: ambiente físico; compensação e benefícios; propósito no trabalho; oportunidades de crescimento; clima organizacional; liderança; reconhecimento e relações interpessoais. Ela destaca ainda que a qualidade de vida no trabalho está diretamente relacionada à questão de saúde e segurança.
“Os programas de Qualidade de Vida do Trabalho podem ser muito importantes para o desenvolvimento pessoal e profissional dos empregados, bem como o desenvolvimento das organizações. Através desses programas, as organizações proporcionam melhores condições no ambiente organizacional, contribuindo para o aumento da satisfação e motivação dos funcionários”, afirmou.
A psicóloga disse ainda que quando as empresas investem no desenvolvimento de uma boa qualidade de vida no ambiente de trabalho, os funcionários tendem a desempenhar melhor suas as suas atividades, por se sentirem mais motivados e satisfeitos, trazendo ótimos resultados para a organização.
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