Cleber Barbosa, da Redação
A programação do Ciclo do Marabaixo 2024, fomentada pelo Governo do Amapá, atingiu um de seus pontos altos no sábado (4). A retirada de mastros nas matas do quilombo do Curiaú reunirá seis grupos culturais que realizam a festividade, para um momento de confraternização e interação cultural, com o tema: “O rufar dos tambores para além da tradição”.
Participam os barracões Berço do Marabaixo, Raimundo Ladislau, Raízes da Favela, Marabaixo do Pavão, União Folclórica da Campina Grande e Santíssima Trindade da Casa Grande.
A tradição, além de histórica, também incentiva a educação ambiental com reflorestamento, pois a cada árvore derrubada, outra muda da espécie é plantada no lugar. Ao término da atividade, todos os grupos se reúnem para uma roda de marabaixo coletiva e um almoço especial para os envolvidos.
“É um momento de grande expectativa dentro da programação do Ciclo do Marabaixo. É um encontro de todos os grupos que lutam para manter viva e forte a nossa mais autêntica manifestação cultural que é herdada de nossos ancestrais”, ressalta Joaquim Ramos, responsável pelo grupo Raimundo Ladislau, no bairro do Laguinho.
Os barracões Raízes da Favela, União Folclórica da Campina Grande e Santíssima Trindade da Casa Grande participam da festividade, mas realizam a cerimônia posteriormente.
Patrimônio cultural – Em 2018, o marabaixo recebeu o título de patrimônio cultural brasileiro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A certificação reconhece a presença das ancestralidades africanas na formação social e cultural do Amapá e da Amazônia, e além disso, pode assegurar condições de transmissão e reprodução dessa manifestação cultural.
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