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Antigo parque industrial da Icomi S.A., sucedido por MMX, Anglo, Zamin e agora Cadence | Foto: Arquivo
Economia

Sucessora da Zamin levanta R$ 4,4 mi para reativar operações no AP

Marcelo Portela, para o NMB

O Projeto Amapá inclui uma mina de minério de ferro em Pedra Branca do Amapari, uma planta de beneficiamento, estrada de ferro de 194 quilômetros e um porto em Santana, que retornaram ao Estado após a desativação da operação em 2013. Em 2012, a operação produziu 6,1 milhões de toneladas de minério de ferro concentrado.

Por meio de nota, a Cadence informou que a DEV Mineração, proprietária do projeto de minério de ferro Amapá, “identificou que precisará de capital de giro para iniciar as operações” e a Cadence “concordou em financiar esses valores por meio de um empréstimo-ponte com uma taxa de juros anual de 18%”.

Os recursos foram obtidos com a emissão de 8,8 milhões de ações da Candence. Os ativos foram vendidos na quinta-feira (29) a uma valor com 20% de desconto em relação ao preço médio de fechamento dos papéis no dia da negociação.

Com a operação, a Cadence passa a ter 133 milhões de ações no total. “O empréstimo é reembolsável em quatro meses a partir da data do adiantamento, que a empresa espera ser no final de maio”, declarou a companhia.

Em abril, a Justiça autorizou a Dev Mineração a embarcar os volumes de três estoques da Zamin que somam aproximadamente 1,39 milhão de toneladas de minério de ferro com 62,14% de teor Fe a partir do porto de Santana. Os embarques, de acordo com a Cadence, devem ocorrer “até o final do segundo trimestre ou no início do terceiro trimestre de 2020”. O embarque é planejado por graneleiros de 45.000 toneladas a uma taxa de dois a três embarques a cada dois meses.

“À medida que nos aproximamos do reinício de Amapá, estou satisfeito pela DEV já estar em fase de contrato com vários fornecedores locais para iniciar os embarques de minério de ferro e entrar na fase operacional do ativo. Estou ansioso para fornecer mais atualizações à medida que as operações aumentam o ritmo”, afirmou o diretor-executivo da Cadence, Kiran Morzaria.

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