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Militares da Marinha e agentes do Governo do Amapá no local do acidente | Fotos: Maksuel Martins/Secom
Amapá

Marinha abre inquérito para apurar acidente com píer da Anglo/Zamin

Cleber Barbosa, da Redação

A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Amapá (CPAP), manifestou-se nesta terça-feira (12) por meio de nota, como que tomou conhecimento, na noite de segunda-feira (11), de um afundamento parcial do porto flutuante que encontra-se na área do Terminal da Zamin Ferrous. Preliminarmente, foi verificado que não havia feridos ou vítimas e o porto flutuante não é inscrito junto à Autoridade Marítima e não tem autorização para funcionar.

Em 6 de junho de 2018, a Capitania notificou a empresa DEU Mineração S.A., responsável pelo porto flutuante, para que tomasse as medidas necessárias a fim de garantir a segurança das instalações. “A Capitania também determinou que a mesma providenciasse a devida regularização das instalações, a retirada de água do seu interior e a necessária conservação”, diz o tenente Vandemberg, responsável pela Comunicação Social.

O próprio capitão dos Portos do Amapá inspecionou o local na manhã de ontem e um inquérito foi instaurado para apurar as causas. Além disso, foi realizada uma reunião na Capitania com a participação da Secretaria Estadual de Transporte do Amapá, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e do Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá, quando foram definidas as as primeiras ações a serem tomadas visando garantir a segurança da navegação e salvaguarda da vida humana na área:

Providências

O comandante da Capitania dos Portos, César da Silva, discute as primeiras medidas para a apuração do acidente

1. A Marinha do Brasil vai emitir aviso aos navegantes para terem atenção na área e  evitar qualquer risco à navegação;

2. A Secretaria de Transportes vai providenciar a correta sinalização do local com boias; e

3. Será providenciada a amarração do porto flutuante com cabos de aço em pontos fixos em terra.

4. A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Amapá, vai acompanhar permanentemente o caso.

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