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Liderança dos empreendedores de eventos diz que pelo menos 60 empresas fechadas na pandemia não voltam.
Turismo

Ajuda beneficia 25 mil famílias da cadeia do turismo, diz sindicato

Cleber Barbosa, da Redação

Começaram a ser distribuídas nesta quarta-feira (28) as cestas que integram uma ajuda alimentar para colaboradores de todo tipo de empreendimento da cadeia produtiva do turismo. A presidente do Sindicato das Empresas de Eeventos (SINDEVENTOS), Célia Brazão, foi ao rádio e disse que a medida irá beneficial pelo menos 25 famílias no Amapá.

O próprio governador Waldez Góes lançou oficialmente o programa, batizado como “Comida em Casa”, que vai entregar 50 mil cestas de alimentos para empreendedores e funcionários afetados pelas medidas restritivas impostas pela pandemia. A ação ocorrerá nos 16 municípios.

Em entrevista concedida simultaneamente com a secretária estadual do Turismo, Rosa Abdon, a representante dos empreendedores do setor de eventos destacou o alcance da medida. “Esse auxilio vai de Norte a Sul do estado e atende a todos os trabalhadores do turismo. Existe uma mobilização para que as pessoas sejam atendidas nos próprios municípios. O Amapá é o segundo estado a dar suporte para o setor de eventos durante a pandemia”, disse Celia Brazão.

Conforme o planejamento, o benefício será direcionado aos trabalhadores de lanchonetes, restaurantes, bares, hamburgueria, entre outros, e também dos segmentos de agências de viagens, turismo, hotelaria, eventos e similares. “Uma pesquisa apontou das empresas organizadoras de eventos, temos 60% fora de mercado que não abrirão mais suas portas. Os bares, 45% fecharam suas portas. A gente diz que trabalha com entretenimento e aglomeração, e isso dificulta a nossa retomada”, diz a dirigente do SINDEVENTOS.

Respostas

Já a titular da SETUR adiantou que o Estado investiu mais de R$ 13 milhões para garantir a segurança alimentar desses trabalhadores. As cestas básicas são comportas por 43 itens, incluindo arroz, feijão, óleo, leite em pó, macarrão, açúcar, café, farinha, e entre outros produtos. O valor de cada cesta é de R$ 263. “Já tem essa tratativa junto com o governador, temos dialogado com ele, porque ainda que se diga que em um mês vá reabrir, não se reorganiza em apenas um mês o segmento de festas. É preciso pensar essa flexibilização seguindo protocolos”, diz Rosa Abdon, secretária da SETUR.

As entregas serão feitas através de entidades, associações que representam os segmentos, cadastradas no banco de dados da Secretaria de Inclusão e Mobilização Social (SIMS).

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