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Cultura

Poema “Sou Nortenho” retrata cotidiano infantil na natureza amazônica

Marven Junius Franklin*

Sou nortenho!
Trago comigo a força das marés que me extasia
& n’alma o aroma peixe/sal de maresia
— Sou o sabor manga rosa após a chuva!

Sou nortenho!
Trago comigo a ambição oca dos ribeirinhos
& no olhar a visão de Iara-Mãe d’água que me abisma
— Sou a força mitológica de Mapinguari!

Sou nortenho!
Trago comigo o verde estonteante do Tumucumaque
& o tempo morno/provinciano de Oiapoque que me alicia
— Sou o burburinho das catraias que singram os rios!

Sou nortenho!
Trago comigo a fala ameríndia/Palikur
& o canto cosmopolita/região de Zé Miguel
— Sou a primeira impressão de Pinzón ao navegar por aqui!

Oh, sou amazônida!
Trago comigo a medicina caseira das benzedeiras
& a sensação panema do pescador
— Sou Sacaca, o Senhor da Floresta!

*Poesia SOU NORTENHO,
de Marven Junius Franklin
com imagem de WWF

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