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O círculo de pedras descoberto é como irmão do famoso Stonehenge inglês, para observação do Solstício
Turismo

O misterioso Stonehenge do Amapá, uma antiga observação do Solstício

Localizado a sete quilômetros do município de Calçoene, no interior do Amapá, um sítio arqueológico conhecido como “Stonehenge do Amapá” é um tesouro de valor ainda incalculável. Os mais entusiasmados defendem que poderá virar um museu a céu aberto e com visitações regulares. O local tem 127 rochas dispostas em formato circular e pelo que apontam estudosiniciais seria um observatório astronômico de antigos povos indígenas. O sítio será um museu e parque arqueológico cujo projeto de construção está a cargo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Segundo os pesquisadores, as ruínas existem há mil anos. A descoberta do lugar aconteceu em 2005; no ano seguinte, começaram as escavações e pesquisas. Em 2009, o Iphan contratou uma equipe para elaborar o projeto e que conta com visitação com coleções arqueológicas. Durante a pesquisa, os arqueólogos descobriram que a área foi desmatada para a construção do círculo de pedras e que está relacionado ao solstício de inverno, um fenômeno celeste. A ideia é devolver as peças que foram achadas nas escavações para o seu lugar de origem, para compôr o acervo do museu.
A construção do museu ajudará a manter o local preservado para futuras gerações. “Embaixo do solo ainda existe muito para estudar e é justamente isso que queremos garantir”, comentou a arqueóloga, Mariana Petry. A construção do parque arqueológico e do museu – ambos ainda sem nome definido – na cidade de Calçoene está orçada em R$ 5 milhões.

 

Curiosidades

O achado arqueológico de Calçoene lembra o Stonehenge, um círculo de pedras localizado no sul da Inglaterra, Com estrutura similar, porém construída há menos tempo, poderá alavancar o turismo científico para o Amapá. Enquanto o inglês tem cerca de 4.500 anos, o campo arqueológico local deve ter sido construído há aproximadamente 1.100 anos. O círculo de pedras brasileiro foi descoberto por pesquisadores no final do século 19, mas só estudado a partir de 2005.

 

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