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A exposição excessiva ao sol provoca alterações celulares, que podem ir de queimaduras até câncer de pele.
Saúde

Especialista prega reforço no uso de protetor solar no verão amazônico

Da Redação

Uma pesquisa feita pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que no triênio 2023 a 2025, o Brasil deve registrar cerca de 220 mil novos casos de câncer de pele por ano e com a chegada do período de estiagem na região Norte, também conhecido como verão amazônico, as chances da ocorrência de lesões na pele aumentam. Em julho isso é potencializado em função das férias escolares e, também, das diversas atividades ao ar livre que marcam a chegada do período de sol intenso.

A biomédica e especialista em saúde estética, Hellen Bitencourt, explica que a radiação solar é essencial para a vida no planeta e que a falta dela pode colaborar para o surgimento de uma série de doenças, tanto físicas, quanto psiquiátricas. “A exposição solar excessiva e sem proteção provoca alterações celulares, que vão desde queimaduras até câncer de pele. O envelhecimento precoce também é uma das consequências da exposição ao sol sem proteção, ocasionando o aparecimento de rugas e manchas na pele. O efeito cumulativo também pode resultar no surgimento de dermatoses cutâneas como melanoses, manchas e urticárias”, explica.

Neste período, é comum ver as ruas e espaços públicos de Macapá cheios de pessoas fazendo atividades físicas e de lazer, como corridas, caminhadas e até mesmo empinando pipa. E essa tendência segue no fim de semana, quando os balneários nas regiões próximas à capital são usados como mais uma opção de entretenimento.

Para curtir os momentos de lazer de forma saudável e segura, Hellen, que também é professora na Estácio, diz que é indispensável o uso do protetor solar. “Ele deve ser aplicado a cada duas horas e esse intervalo pode ser ainda menor caso a pessoa esteja em contato com a água. O ideal é que ele seja aplicado, no mínimo, 30 minutos antes da exposição ao sol”, orienta.

Para quem vai aproveitar o verão nos balneários ou no interior do Amapá, a profissional também orienta quanto ao tempo de uso da roupa de banho molhada, o que pode resultar em problemas para a saúde. “É importante evitar ficar por longos períodos com roupa de banho molhada, isso porque a umidade que fica em contato com a região genital acaba tornando a área favorável para o desenvolvimento de doenças fúngicas, como a candidíase”, ressalta.

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