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Opinião

Notas da coluna ARGUMENTOS, quarta-feira, dia 13 de fevereiro de 2019.

Marinha

A Capitania dos Portos do Amapá inspecionou o local do acidente com o píer flutuante da Anglo Zamin, na manhã de ontem e um inquérito foi instaurado para apurar as causas. Em outra frente, a Sejusp levanta dados para subsidiar ação judicial em curso.

Proteção

A Marinha do Brasil vai emitir aviso aos navegantes para terem atenção na área e evitar qualquer risco à navegação; A Setrap vai providenciar providenciar a correta sinalização do local com boias.

Medidas

Será providenciada ainda a amarração do porto flutuante com cabos de aço em pontos fixos em terra. A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos do Amapá, vai acompanhar permanentemente o caso.

Irregular

Preliminarmente, já foi verificado que não houve feridos ou vítimas no naufrágio do píer e o porto flutuante não é inscrito junto à Autoridade Marítima e não tem autorização para funcionar.

Notificação

Em 6 de junho de 2018, a CPAP notificou a empresa DEU Mineração S.A., responsável pelo porto flutuante, para que tomasse as medidas necessárias a fim de garantir a segurança das instalações.

De novo

Olha aí um acidente anunciado. Há tempos que a comunidade de Santana vinha alertando sobre a possibilidade desta enorme estrutura metálica ir ao fundo do rio, aumentando o drama da situação da mineração por aqui. Vale lembrar que aí embaixo ainda estão dois corpos de operários do acidente de 2013 da Anglo.

Porto

Não deu tempo. A mobilização de forças de segurança e de defesa social não chegou a tempo de impedir que o píer flutuante avaliado em US$ 130 milhões de dólares tombasse e aumente o tamanho do prejuízo – e dos transtornos na região do Porto de Santana. E agrava a situação da mineração.

Mineração

A irresponsabilidade e descaso dos donos das mineradoras Anglo American e Zamin Ferrous, responsáveis pela aquisição e instalação dos equipamentos provocou mais um acidente grave no local onde permanecem soterrados os corpos de pelo menos dois operários. Outros quatro morreram.

Fundo

As primeiras informações na manhã de ontem (12) foram de que a estrutura adernou e tombou durante a maré baixa da madrugada. São cerca de 6,5 mil toneladas de peso e o trabalho para retirar tudo do fundo promete ser muito, mas muito trabalhoso para as equipes.

 

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