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Início da Copa e encerramento do sinal analógico de TV, aumenta procura por novos televisores | Foto: TechTudo
Economia

Copa do Mundo aquece venda de televisores em Macapá, diz Fecomércio

Com a proximidade do início dos jogos da Copa do Mundo 2018 e o encerramento do sinal de transmissão analógico de TV, a procura por novos televisores movimentam o comércio. Baseado nisso, a Fecomércio Amapá, por meio do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio do Amapá (IPDC), realizou uma pesquisa com consumidores e empresas do segmento de eletroeletrônicos para avaliar as pretensões de compra e venda desse aparelho.

A pesquisa realizada no período de 17 a 19 de maio na capital amapaense ouviu 300 consumidores e constatou que 24% pretende adquirir um novo aparelho devido à transmissão dos jogos e 30% por conta da mudança de sinal. Para os consumidores que possuem aparelho analógico, 40% irá adquirir conversor digital.

O desligamento do sinal analógico e a retomada do crédito também devem impulsionar as vendas. Em ano de Copa do mundo, as fábricas aceleram o ritmo de produção. Nos primeiros dois meses de 2018, a produção de eletrodomésticos da linha marrom, que inclui os aparelhos de TV, aumentou 45% na comparação com o primeiro bimestre de 2017.

Segundo a Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) a perspectiva é que sejam vendidos 12,5 milhões de aparelhos neste ano, – sendo 6,8 milhões no primeiro semestre.

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Os empresários estão otimistas em relação ao crescimento nas vendas, e já anteciparam estoque para a espera de clientes, como mostra o gráfico abaixo, 81% das empresas aumentaram seus estoques prevendo aumento pela procura do aparelho e 81% também relatou crescimento nas vendas desse primeiro semestre em relação ao semestre passado. Para os lojistas, a estimativa é de que as vendas aumentem 42% em razão desses dois eventos (copa do mundo e mudança de sinal).

Para a economista do IPDC, Beatriz Cardoso, os resultados da pesquisa são muito favoráveis ao comércio local e deve alavancar o varejo de eletrodomésticos. “A instabilidade da economia ainda assusta os consumidores, por isso estão mais cautelosos quanto a assumir novas dívidas”, lembrou a economista.

 

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